domingo, junho 29, 2008

salada colorida


Verão... calor... uma refeição fresca e simples...
nada melhor do que uma salada e quanto mais colorida, melhor.

Usei o que tinha em casa e desta vez abusei no vermelho:
muito tomate cortado, pimento vermelho em tirinhas e rabanete em rodelas finas.

para dar um toque original acrescentei alguns mirtilos (arando ou uva-do-monte)
e requeijão (de ovelha) cortado grosseiramente.

uhm... começou a ficar bonita... mas faltava ainda qualquer coisa mais para dar um crocante... juntei muesli!

pronto... agora o tempero: sal e pimenta moída na hora, azeite, vinagre balsâmico e por fim, orégãos.

deixei descansar um bocadinho (ajuda a activar os sabores) e... eis uma refeição!
ficou delicioso!

Now, especially for Sefa Firdaus (from Food is Love) an english version of my salad.

Nothing better to eat on summer days than a colorful salad.
For his salad red was the color selected. I used:

chopped tomato
sliced red pepper
sliced radish

To give an original touch, I added some blueberries and
goat cheese roughly cut,

and, to give it a crunch, I added some muesli

I finished seasoning with salt, ground pepper, olive oil, balsamic vinegar of Modena and oregano (a Mediterranean variety of wild marjoram).

That’s it! Just let it rest a little bit to intensify the flavors.

sexta-feira, junho 27, 2008

Dôces mimos!

Olhem só o que recebemos!!! Foi o miminho que chegou da Márcia e do seu cantinho saboroso, o Idéias a la carte. Obrigado companheira!

E a proposta é indicarmos 3 coisas que nos encantam. Não é fácil... mas lá vai:

gente, sempre... de todos os tamanhos e feitios... para estar com e contemplar
mar... para ver e mergulhar
dançar... sempre

depois... vamos passar o testemunho, entregando o mimo a outros 3 blogs... que difícil que é! Há tantos espaços saborosos por aqui.
Indico aqueles onde volto sempre para buscar as novidades:

Tachos de ensaio - para além de tudo, este mimo serve também de prenda de aniversário pelo 1ª ano desse cantinho tão criativo!

Sabores da Lica - um espaço bonito e inspirador!

Cozinha da Risonha - porque partilhamos dois gostos, cozinhar e rir!

Um abraço a todos os que por aqui passam e nos estimulam a continuar experimentando sabores...



quarta-feira, junho 25, 2008

Sopa de beldroegas


Gosto muito de fazer compras na BioCoop. Aí encontramos uma grande variedade de produtos provenientes de agricultura biológica, sempre frescos e deliciosos! E encontramos sempre pão variado fresquinho e comida saudável...
Para além de tudo, somos atendidos com imensa simpatia.

Pois bem, esta semana encontrei lá "beldroegas" e uma senhora que me explicou como fazer essa sopa tão comum no Alentejo.
Não perdi tempo... comprei o necessário e quando cheguei a casa... mãos à obra e sopa para o jantar!
Os nossos amigos António e Celeste (que é alentejana) vieram partilhar a sopa... comeram e repetiram! Foi aprovada e passou com distinção.

Então lá vai, conforme me foi explicado.

Precisa de:
1 molho de beldroegas, 4-5 cebolas, 2 cabeças de alho, 1 folha de louro, 1 ovo por pessoa, queijo de cabra, azeite e sal q.b.

Primeiro separam-se as folhas, retirando-se os cabos grossos e lava-se muito bem (é parecido com agrião)

Depois faz-se um bom refogado com cebola às rodelas (juntei 4 cebolas pequenas para um molho de beldroegas), azeite e 2 cabeças de alho inteiras (tira-se só a pele grossa e dá-se um murro para "abrir");


Quando a cebola está já transparente, acrescentam-se as beldroegas, uma folha de louro e refoga-se até amolecerem;

Acrescenta-se água quente, tempera-se com sal e deixa-se acabar de cozer.

No fim, e na hora de servir, escalfa-se um ovo por pessoa na própria sopa.

Serve-se no prato, deitando-se por cima de queijo de cabra aos pedaços. O calor da sopa vai amolecer o queijo... delicioso.

Para acompanhar, pão, alentejano de preferência!


E agora, para quem não conhece essas folhas, aqui fica uma explicação:

A Beldroega ( portulaca oleracea ) é uma planta anual, que aparece junto de outras culturas hortículas e que infesta rapidamente o terreno. As que nascem espontaneamente têm a folha mais miúda e um sabor mais ácido. As que são cultivadas têm a folha larga e mais clara do que as "bravas". Em certas regiões são só utilizadas na alimentação dos animais. No Alentejo faz-se sopa que pode ser diferente de terra para terra, mas quase sempre é cozinhada em conjunto com o alho, as batatas, os ovos e o queijo.
É rica em ácido salícilico e omega-3. Pode prevenir o aumento do mau colesterol.

Parece que no Brasil também há. Encontrei explicação aqui.

domingo, junho 22, 2008

Bolo de coco da Beth


Um bolo de coco delicioso! Decorado serve para bolo de aniversário... como foi o caso aqui. A cobertura faz a diferença.
Mas pode ser apenas um bolo para o lanche...

Esta receita foi dada pela prima Beth e o bolo foi feito com muito carinho por ela e pela tia Micá!
Ficou uma delícia! E lindo!

Aqui fica desvendado o segredo delicioso!

Fazer primeiro o pão de ló com:

5 ovos
2 chávenas de açúcar
8 colheres (sopa) de água
2 chávenas de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Bater as claras em castelo e reservar.
Bater as gemas com a água até ficarem esbranquiçadas; vá adicionando o açúcar e continuando a bater até ficar um creme fino.
Misturar, sem bater, a farinha de trigo (peneirada com o fermento) e, por último, delicadamente, as claras em castelo.

Levar ao forno pré aquecido, moderado.

Entretanto prepare o recheio com:

1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite
3 gemas
2 colheres (sopa) de maizena
1 colher (café) de baunilha

Misture bem todos os ingredientes, leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até ficar um creme.

Quando o bolo estiver pronto, deixe arrefecer e corte-o ao meio.
Coloque a parte de baixo do bolo no prato de servir, fure com um palito e humedeça o bolo com um pouco de leite de coco adoçado a gosto.
Cubra com o recheio.

Coloque por cima a outra metade do bolo. Volte a furar com o palito e a humedecer com o leite de coco (utilizamos 200 ml de leite de coco para humedecer o bolo).


Reserve e prepare a cubertura:

2 chávenas de açúcar
1 chávena de água
250 grs de côco ralado
3 claras

Leve a água com o açúcar numa panela ao fogo até começar a engrossar (ponto de calda). Cuidado para não deixar escurecer.
Bata as claras em castelo firme e vá deitando a calda de açúcar (ainda quente), continuando sempre a bater. Continue a bater até arrefecer.
(no caso de querer pode juntar corante de culinária para dar cor; aqui deixamos branco)

Utilize para cobrir o bolo.


Deite por cima côco ralado.
Aqui utilizamos côco fresco, apanhado no quintal e ralado na hora. Isso é um privilégio!!
Utilizando côco ralado de pacote, convém hidratar um pouco para ficar mais húmido.

Leve ao frigorífico até à hora de servir.

segunda-feira, junho 16, 2008

Pastéis (ou bolinhos) de bacalhau

Desta vez estamos a satisfazer um pedido vindo da Suécia! Pois é o nosso amigo Karl pediu-nos uma receita de bolinhos de bacalhau e aqui vai...

Recordamos os que a vovó Nair fazia... eram tão bons! Comidos quentinhos...
Ou os que são feitos pela Maria, no Café Calçada (em Venade-Caminha)... são de fazer água na boca só de lembrar! O nosso amigo Maurício que diga! tantos que ele comeu!...

em Lisboa podem ser comidos em vários locais... enquanto se passeia pela Baixa, por exemplo...

São fáceis de fazer... e o segredo está num bom bacalhau!



Como agora não tivemos tempo de os fazer, utilizamos uma foto daqui.

Precisa de:

500 g bacalhau cozido (sem espinhas e peles)
300 g batatas cozidas e amassadas (tipo puré)
3 dl leite
4 ovos
salsa picada
q.b. pimenta branca moída
q.b. sal

1. Desfia-se o bacalhau. A maneira clássica de o fazer é colocar o bacalhau num pano, fazer um rolo e ir rolando com mãos para o bacalhau separar-se. Há quem o faça num almofariz ou passe na máquina de moer carne mas acho que fica muito desfeito e não gosto tanto.
(Não esquecer que o bacalhau deve ter ficado de molho, ± durante 24 horas, para retirar o sal)

2. Deita-se numa tigela grande, misturando-se com uma colher de pau com as batatas amassadas, o leite e as gemas dos ovos e a pimenta até tudo ficar numa massa bem homogénea.

3. Juntam-se quatro claras batidas em castelo e a salsa picada.

4. Rectificam-se os temperos de sal e pimenta.

5. E com duas colheres, das de sopa ou de sobremesa, vão fazendo-se bolas ovais.

6. Fritam-se em óleo bem quente, deixando escorrer depois de fritos.

Como acompanhamento, uma salada de alface, pepino, tomates cortados às tiras ou de vegetais temperados com azeite e vinagre, ou ainda arroz de tomate ou de grelos.

Também pode ser acompanhada com uma salada de feijão-frade, temperada com azeite e vinagre.

(Karl, esperamos que saia bem... e que matem as saudades de Lisboa!)

quinta-feira, junho 12, 2008

risotto de camarão

Este foi um risotto feito com a Saroka que ficou a saber a diferença entre o risotto e o arroz malandro.
Juntou-se a nós o maridão, o Ricardo e Guilherme para saborear a iguaria!

Feito com a calma que todo o risotto precisa, ficou mesmo bom… não sobrou nem um grãozinho de arroz!!!

Foi feito assim:

Primeiro cozemos o camarão:
Colocamos uma panela com um pouco de água a ferver com sal, pimenta preta, 1 folha de louro, 1 malagueta cortada, um ramo de salsa e casca de limão. Deixamos ferver um pouco para apurar os sabores e colocamos o camarão (congelado, com casca) a ferver durante 3 minutos.

Retiramos o camarão da água e passamos por água fria. Reservamos a água onde cozeram.
Descascamos o camarão, deixando o rabinho em alguns, reservando as cabeças e casca.

Juntamos essas cabeças e cascas na água em que tinham cozido (retirados os temperos). Passamos tudo pela varinha (ou liquidificador) para o sabor do camarão ser aproveitado, fazendo um caldo. Foi coado num passador fino.
Voltamos a levar ao fogo para ficar quente e poder ser utilizado para fazer o arroz.

Agora o arroz:

Numa panela larga refogamos cebola e alho picados, num pouco de azeite. “Resfriamos” com um pouco de vinho branco (1/2 copo) e deixamos o álcool evaporar.
Juntamos o arroz, envolvendo tudo e deixando fritar um pouco.

Fomos acrescentando o caldo lentamente, mexendo sempre, até o arroz estar cozido “al dente” (se fôr necessário pode juntar mais água quente). Deve ser feito lentamente... juntando o caldo, mexendo delicadamente, deixando o arroz abrir e cozer devagarinho; junta-se sempre mais caldo à medida que necessário. Deve ficar cremoso…

Mesmo antes de desligar juntar os camarões, uma colher de manteiga e queijo ralado a gosto, envolvendo tudo bem (podem fazer isso já com o fogo desligado).
Salpicar com salsa picada e servir de imediato!